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Com novo Plano Diretor, Londrina verá surgir nova "Gleba Palhano"

17 de julho de 2015

Com novo Plano Diretor, Londrina verá surgir nova "Gleba Palhano"

Além da zona sul, a região norte da cidade deve ganhar uma grande área residencial em breve, segundo o Sinduscon


Com a entrada em vigor do novo Plano Diretor – que permite que novas áreas comportem edifícios – é possível que Londrina veja seu perfil imobiliário mudar radicalmente nos próximos anos. As construtoras e incorporadoras já se preparam para desenvolver projetos nas novas áreas liberadas. Mas, em curto prazo, há perspectivas de que a grande movimentação seja vista, principalmente, na zona norte da cidade. A previsão do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná (Sinduscon) é que, em breve, uma grande área residencial surja no extremo oeste da Avenida Saul Elkind para atender a demanda do novo polo industrial que deve ser criado na região. Na zona sul, pode levar até dez anos para surgir uma nova Gleba Palhano, atrás da linha da PR-445.

Segundo o vice-presidente do Sinduscon, Gerson Guariente Júnior, a movimentação na zona sul ainda deve demorar até cinco anos para começar a modificar o perfil da região. “Entre a compra do terreno, a aprovação de projeto e todas as etapas até a entrega do prédio, são necessários de quatro a cinco anos.” Isso, de acordo com ele, sem considerar o planejamento necessário para levar toda a infraestrutura para a região. “Hoje, você não pode pensar em construir um prédio sem garantir certas comodidades para o comprador.” Um exemplo, aponta Guariente, é a região do Jardim Botânico (zona sul), liberada para verticalização. “Daqui a alguns anos, pode vir a ser uma nova [Gleba] Palhano. Mas não existe, agora, a infraestrutura necessária.”

Na zona norte, a infraestrutura já está pronta, segundo ele. “No extremo leste da [Avenida] Saul Elkind, em direção a Ibiporã, a tendência é que sejam utilizadas áreas para habitação populares do Minha Casa, Minha Vida. Já no extremo oeste, a aposta é na construção de apartamentos da faixa 2 do programa [com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 3,2 mil], visando trabalhadores com uma renda melhor, que serão atraídos pelas empresas instaladas no grande polo industrial que está sendo criado ali, além do Pool de Combustíveis e empresas de logística que estão se instalando ali.”

De acordo com Guariente, há uma boa movimentação de empresários interessados em explorar esse nicho. “É quase automático, uma continuação do que já existe hoje. Se observar o lado esquerdo de quem trafega pela Avenida Winston Churchill, no sentido bairro, já há uma quantidade bastante expressiva de empreendimentos verticais. E todas as pesquisas de intenção de compra apontam que as pessoas preferem morar perto do trabalho.”

Para as construtoras, explorar novas áreas “será interessante”. A Thá é uma que já tem projetos para ocupar uma área de 40 mil metros quadrados entre o Catuaí Shopping e a Universidade Estadual de Londrina. “Já temos dois empreendimentos ali e agora, nos próximos anos, daremos sequência a obras de sete a oito edifícios”, diz o gerente regional da construtora em Londrina, Ricardo Kitamura. Segundo ele, as novidades devem começar nos próximos meses. “Sem aprovação desse plano, Londrina estava ficando sem áreas para construção, principalmente construções mais baratas. Estava muito concentrado na Gleba Palhano, o que inviabilizava empreendimentos mais em conta por causa do preço do terreno. Agora teremos mais equilíbrio para desenvolver novas regiões.”

Fonte: http://www.jornaldelondrina.com.br/londrina/conteudo.phtml?tl=1&id=1539249&tit=Com-novo-Plano-Diretor-Londrina-vera-surgir-nova-Gleba-Palhano

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